Segurança Digital em Família: A Tecnologia e as Crianças

Segurança Digital em Família: A Tecnologia e as Crianças

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As novas tecnologias, mais do que nunca, tornaram-se num elemento bastante presente nas vidas de diversas pessoas. Inevitavelmente, também as crianças acabam por estar abrangidas nesta questão. Ou seja, a infância acaba por ser bastante digitalizada, visto que até os mais novos acabam a conviver com estas ferramentas quer em casa ou na escola. Que tipo de cuidados e/ou precauções devem os pais tomar neste fator presente na vida dos seus filhos? A EDUKAR hoje explica-lhe de que forma pode ajudar as suas raposinhas a desfrutarem desta nova realidade com as devidas restrições.

As Tecnologias na Vida dos Mais Pequenos

Segurança Digital em Família: A Tecnologia e as Crianças

Ao longo desta última década vários estudos têm sido realizados relativamente ao tipo de relação que os mais jovens acabam por ter com as novas tecnologias. Apesar da maior parte destas observações abrangerem os adolescentes, é cada vez mais evidente que também os mais pequenos acabam por estar a par desta nova realidade. Por conseguinte, isto coloca uma série de desafios a vários grupos que estão direta ou indiretamente envolvidos no desenvolvimento dos mais novos: pais, professores, intervenientes na proteção dos direitos das crianças, políticos, bem como diversas empresas e marcas (infantis ou não). Entra aqui em jogo sobretudo a questão da Segurança Digital no qual todos os grupos referidos acabam por ter a sua influência.

É certo que a maior parte das crianças tem acesso a alguma forma de aparelho digital, normalmente em casa. Falamos de elementos como tablets, smartphones, computadores, televisões e consolas de videojogos. Além disso é de salientar o peso que os smartphones em particular têm vindo a ganhar na vida de vários adultos, sendo atualmente muitos dos conteúdos online pensados para este tipo de dispositivos. Apesar de muitas crianças dos 5 aos 6 anos não terem o seu próprio telemóvel (usando muitas vezes o dos pais para ver vídeos), o certo é que normalmente quando entram no 1º ciclo, acabam mais cedo ou mais tarde por tê-lo.

Ainda assim surpreendentemente em diversas famílias com crianças pequenas, a televisão não deixou de ser aquele dispositivo que se encontra nas salas de estar de todos os lares. Normalmente está sempre ligada em canais infantis como a Nickelodeon, Canal Panda, Cartoon Network ou Baby TV, até à hora de dormir dos mais novos. Mesmo assim, são os smartphones aqueles que mais têm conquistado terreno também no que toca a aparelhos usados pelas crianças.

De que forma os mais pequenos usam as Novas Tecnologias?

Segurança Digital em Família: A Tecnologia e as Crianças

Os mais pequenos são dos que mais adoram usar as novas tecnologias, sem dúvida. Além de serem um fator de diversão, acabam de certa forma por se tornar para muitos num fator de companhia. Os jogos que podem ser encontrados nestes meios são diversos e vão ao encontro dos gostos dos mais pequenos. Segundo o blogue primeirosanos.pt, há diversos estudos que mostram que os rapazes gostam de experimentar jogos e apps de ação/aventura, ao contrário das raparigas que têm maior queda para simuladores que permitam tomar conta de um animal ou experimentar várias formas de maquilhagem.

Aliás, para muitos dos mais pequenos as tecnologias não são vistas como “perigosas”. Para muitas crianças a ideia que têm das tecnologias digitais é a de que estes aparelhos lhes permitem descobrir coisas novas. Seja para jogar, ver vídeos ou pesquisar, para muitos dos mais pequenos, é a adrenalina da novidade que os persuade a continuar a pedir o smartphone ou tablet emprestado aos pais.

O que fazer quanto à Segurança Digital?

Segurança Digital em Família: A Tecnologia e as Crianças

Para muitos pais, esta postura dos mais novos em relação às novas tecnologias e segurança digital poderá ser logo um motivo de alerta. No entanto, vários encarregados de educação já tiveram reações quer positivas quer negativas em relação a este tópico. Por um lado, reconhecem o valor destas ferramentas no que toca a questões educativas, possibilidades que as mesmas apresentam para o futuro dos seus filhos, ou até do fator tranquilizante que as mesmas têm nos mais novos. Por outro, muitos pais criticam o facto das tecnologias serem viciantes, prejudiciais às relações humanas e responsáveis por diversos problemas de saúde tais como perturbações do sono, hiperatividade, falta de concentração, ou até a obesidade.

Ainda assim muitos pais portugueses continuam a reconhecer os prós das novas tecnologias na vida dos seus filhos. Sem dúvida que muitos são apologistas de que os mais novos devem sim usar as tecnologias, em conciliação com as brincadeiras “offline”. Por isso, a mediação parental ganha aqui um peso peculiar, visto que pais e familiares deverão ser uns mediadores no que toca ao envolvimento dos mais pequenos com meios de comunicação. Esta monitorização acaba por moldar práticas e perceções dos mais novos face a este tópico.

O Papel de Pais e Professores na questão da Segurança Digital

Apesar de muitos pais ainda optarem por ter controlo sobre o tempo que os seus filhos passam online, uma autorregulação é mais recomendada por diversos especialistas. Ao invés de proibições ou restrições, é importante ensinar os mais novos a saberem gerir o seu tempo de utilização das tecnologias por si próprios, sem descartar o fator da supervisão parental. Deste modo, os mais pequenos estarão a desenvolver-se de forma saudável num mundo digital, no qual acabarão, inevitavelmente, por ser participantes ativos à medida que forem crescendo.

Com efeito também se destaca o papel da escola nesta monitorização. Tanto os educadores de infância como os professores devem estar bastante bem informados face a este tema e o impacto do mesmo sobre os mais novos. Por isso é fulcral que estes responsáveis pela educação sirvam de guias para vários pais no que toca a uma utilização conjunta das tecnologias. Deste modo os adultos ativos na educação dos mais novos estarão a proporcionar a utilização segura e benéfica destas ferramentas em prol da aprendizagem de várias crianças.

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